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Prêmio Jonathas Salathiel de Psicologia e Relações Raciais

O Racismo no Brasil atravessa as estruturas socais gerando exclusões, desigualdades e injustiças, por isso ações que visem a eliminação do racismo são tão importantes para  chegarmos numa sociedade igualitária, é com essa perspectiva que, nós da organização negra Kilombagem divulgamos:

Prêmio Jonathas Salathiel de Psicologia e Relações Raciais

Via: CRP SP

O CRP SP convida profissionais, estudantes de Psicologia, artistas e grupos de populares difusores da cultura negra, a participarem do Prêmio “Jonathas Salathiel de Psicologia e Relações Raciais“, que tem como finalidade estimular a produção de artigos da área de Psicologia, assim como criações artísticas das mais diversas linguagens (fotografia, imagens, poesias, músicas, etc.) a respeito da violência causada pelo racismo e dar visibilidade para produção em saúde mental e relações raciais.

Jonathas nos fez reconhecer a centralidade da questão racial num projeto comprometido com uma sociedade melhor – porque mais igualitária – em que o combate ao racismo deve ocupar todas as pautas. Sua incansável luta contra todas as formas de discriminação racial, faz ecoar ações propositivas neste conselho de classe e possibilita o lançamento de documentos norteadores sobre os efeitos do racismo para a população negra e também na criação de um grupo de trabalho para pensar as questões raciais, organizado hoje como Núcleo de Relações Etnicorraciais.

O evento, sobretudo, expressa a gratidão da Psicologia no Estado de São Paulo a Jonathas José Salathiel da Silva que foi um grande colaborador, amigo e conselheiro para a construção de uma profissão comprometida com a igualdade racial.

Inscrições e envio dos trabalhos: 13/08/2018 a 28/09/2018
Período de avaliação: Outubro de 2018
Divulgação dos resultados das (os) finalistas na página do Conselho: 01/11/2018
Evento de Premiação: 10/11/2018 – inscreva-se aqui

Saiba mais.

Fonte: CRP SP | www.crpsp.org.br

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Exposição Pretas InCorporações

A mulher preta na arte, entre linguagens, poéticas e militâncias” discute gênero e raça na Estação Cultura em Campinas

A curadora e artista Andrea Mendes reúne em sua nova exposição 12 artistas pretas de Campinas e região com o objetivo de discutir o racismo, a política, o amor, a ancestralidade, as origens, o machismo e o espaço da mulher preta na arte. A exposição representa diversas linguagens, como desenho, fotografia, pintura, poesia, audiovisual, performance e instalação e permanece na entrada principal da Estação Cultura até o dia 10 de dezembro.

Andrea Mendes, Daíse Silva, Francielle Costacurta, Helen Aguiar, Jéssica Paulino, Lubaya Rocha, Marla Rodrigues, Monique dos Santos, Natasha Rodrigues, Brenda Nicole, Thayara Magalhães, Thais Silva e Vick Aisha são as expositoras que, cada uma a seu modo, representaram-se ou a outras mulheres pretas em diversos aspectos da vida cotidiana. Universidade, relações amorosas, familiares, dificuldades na representação e medos de mulheres pretas foram alguns dos temas discutidos com o público de aproximadamente sessenta pessoas que esteve no coquetel de abertura, no dia 19 de novembro, véspera do feriado da Consciência Negra.

Andrea Mendes é arte educadora, artista visual, performer, curadora e militante do movimento negro. Entre os trabalhos, está a curadoria da Exposição Pretitudes no MIS Campinas, em 2016 e a exposição Memórias Históricas do Hip Hop Interior 019, dedicada exclusivamente a contar a história do Movimento Hip-Hop na Região de Campinas. Ela também desenvolve pesquisas sobre raça e gênero.

A convite da Fabiana Ribeiro Curadora do Espaço de Arte da Estação Cultura e com apoio do Núcleo de Consciência Negra Teresa de Benguela da PUC-Campinas, do Ponto de Cultura e Memória Ibaô, do Grupo Kilombagem, da Casa Coletiva Margem31, da CEPIR – Coordenadoria Especial de Promoção da Igualdade Racial e SMPDC – Centro de Referência em Direitos Humanos na Prevenção e Combate ao Racismo, a exposição é um trabalho importante para quem quer compartilhar ou entender o que é ser mulher preta nos dias atuais. Como parte desse grupo, me senti representada ao ver tantas mulheres pretas, com diversas tonalidades, cabelos de diversas texturas, com lutas, angústias e vitórias tão similares, em diferentes narrativas.

Por fim, é gratificante perceber que estamos conquistando esses espaços e, para além disso, estamos juntas, em um verdadeiro Ubuntu: “eu sou porque nós somos.”

Thalyta Martina
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CONFIRA ALGUMAS FOTOS!

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Fotos Crisley Caroline

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Ciclo de debates: Parlamento, Democracia e Partidos

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A defesa da democracia como resolução pacifica de manutenção da ordem, do progresso, da integração e da garantia de direitos tem sido a fala dos progressistas, dos conservadores, dos liberais nacionalistas e internacionalistas, dos sociais democratas e também do partido dos trabalhadores. Envolto em uma democracia irrestrita o parlamento conduz com maestria um rolo compressor ideológico que comprime cotidianamente a classe trabalhadora.

Para debater sobre essa Democracia tão vivamente reivindicada nessa atual conjuntura, realizaremos rodas de conversa com as professoras Lívia Cotrim e Teresinha Ferrari, com objetivo de trazer um debate sobre eleições/parlamento e o que gira em torno de seus limites e possibilidades. Há possibilidade de mudança via parlamento? Um dialogo que traga os limites e a importância do parlamento. Um dialogo que traga o papel da Democracia na criação e expansão dos estados modernos. E os partidos, qual sua lógica de atuação e intervenção? Os partidos servem para que? E a politica, o que é a politica?

Dia 28 de Julho: Prof. Dra. Teresinha Ferrari

Dia 29 de Julho: Prof. Dra. Lívia Cotrim

Horário: 19h30 as 21h

Local: Centro Cultural Dona Leonor – Rua: San Juan, 121 – Parque das Américas – Mauá