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No 1º clipe do grupo Conexão Diaspora, reuniram 4 MC’s, 5 idiomas e 2 continentes, na música “Conexões”.

O grupo Conexão Diaspora que é a reunião de 4 MC’s, 5 idiomas unindo 2 continentes. São Eles: Kunta Kinte(Senegal), Alomia (Colômbia), SJota (Brasil) e Bixop (EUA). A união dos 04 rappers que através dessa multidisciplinaridade faz com que o trabalho esteja rico em ritmo, melodias e rimas. Os Mcs trazem consigo suas imparidades que se complementam nessa união. Tudo isso unido a 1 trompetista, 01 DJ e 02 Backing vocal. Faz com que essa união multidisciplinar seja potente e marcante.
E dando o ponta pé inicial nesse trabalho o grupo lançou no último mês de novembro seu primeiro single intitulado “Conexões”, música que acaba de ganhar um vídeo clipe lançado no último dia 06/12.

O Show consiste em abordar a necessidade da união dos Pretos, delineando as  conexões entre a diáspora africana na modernidade e os movimentos de protesto que se espalharam por países e regiões periféricas. O que torna o álbum ímpar pela multidisciplinaridade dos MCs e de seus trabalhos. O percurso a ser percorrido ao ouvir Conexão Diaspora  inclui diálogos, estudos dedicados às manifestações artísticas e intelectuais da Diáspora ou a elas relacionada e que também se ocupam do mapeamento da produção, artística, cultural e intelectual Preta.

O Repertório inicia-se com uma apresentação através da linguagem do rádio, presente na cultura de todos os países e elemento importante de disseminação da cultura hip hop pelo mundo, e logo depois é apresentada a ideia de diaspora, da travessia do Atlântico, a mistura das culturas e a construção de suas particularidades em cada país, porém todos vindas da mesma raiz, que é o continente africano. Na sequência é apresentada as principais linhas de conexões, que é o hip hop, cantado em 4 tons, mostrando toda a potência dessa cultura e de cada um dos Mc’s, mas como  a visão de que o hip hop não se limita unicamente a uma questão estética.

A Produção Musical é assinada pelo Músico e Produtor Jonathas Noh que  traz uma mistura cultural de ritmos, melodias e rimas,  tendo como ponto central o hip hop e mesclando com a arte do sampler e arranjos precisos, ritmos como  cumbia, salsa, samba, bossa nova, jazz e blues, estilos musicais todos eles, com suas sementes vindas da África para germinar com sua particularidade e diversidade, em cada localidade onde encontra seu paradeiro, criando suas raízes e crescendo. O fruto é esse encontro de riquezas, que se transformam com característica afro futuristas em Conexão Diaspora.

Produção de Conteúdo por entender que o Hip Hop é agente transformador e que a música tem poder educacional, o conexão Diaspora é também um aditivo no viés educacional.  É um trabalho potente em produção musical e de conteúdo.

As faixas perpassa pela história, cultura e literatura. Temos como referencial Abdias do Nascimento, Carlos Zappata, Cheik Diop e Malcon X. Nossas faixas tem rimas em Wolof / Francês representado pelo rapper Kunta, que enriquece e nos ensina através do seu dialeto e musicalidade.

O símbolo feminino de resistência e liberdade a está presente nas nossas músicas através de  Aline Sittoe diarra,Yacine boubou,Mame Diarra bosso, Mame fa dafa Welle, Rosa Parks e Winnie Mandela, as referências utilizada para expressar a força e magnitude da mulher Preta.                                              Conexão Diaspora teve seu trabalho pautado em referências literárias, políticas e muita pesquisa para que o conteúdo a ser desenvolvido em união com toda a produção musical e imparidade dos MC’s fizesse desse álbum um trabalho repleto de informação e conhecimento.                                                                                         

A  Produção de conteúdo e gestão do conhecimento do Conexão Diaspora, é assinada pela Karina Souza, Produtora Cultural  e gestora de conteúdo da casa Quebrada Groove.

 A Produtora Quebrada Groove produtora independente oriunda do Capão Redondo tem por objetivo apoiar e difundir os artistas independentes e apoiar toda manifestação social, política e Cultural.  Atuando desde 2012 a Quebrada Groove tem dentro do seu escopo de trabalho o Quebrada Groove convida projeto que já gravaram artistas como: Opaninjé, Dory de Oliveira, Sistah Mari, Finu do Rap e tantos outros nomes da cena do Rap Br.  Em 2018 produz e lança o Conexão Diaspora.

O primeiro single do grupo está disponível em todas as plataformas digitais e em breve novos lançamentos viram por ai!

Elaboração de Conteúdo: Karina Souza/SJota

Página Conexão Diaspora: https://www.facebook.com/conexaodiaspora
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“Filhos da África”, clipe novo do grupo Bat Macumba Samba Reggae

Na segunda-feira dia 12 de novembro, o grupo Bat Macumba Samba Reggae nos apresentou o videoclipe “Filhos da Africa”, através do olhar de uma criança negra, Aina Ribeiro, passa por uma situação de racismo e lembra do período escravocrata toda vez que isso acontece, em um momento específico o clipe presta homenagem a Luana, cidadã ribeirãopretana assassinada pela PM vítima de racismo institucional. A protagonista conquista autoestima no clipe quando escuta o grupo Bat Macumba Samba Reggae tocando pelas vielas da sua comunidade e se levanta para dançar, quando se mistura ao grupo Aina passa a reconhecer a cultura negra e vivenciar várias esferas da cultura tendo contato com o hip-hop, samba, candomblé, capoeira e assim se orgulha de sua origem. O clipe também faz menção e homenageia vários ícones da cultura negra Ribeirãopretana.

O Bat Macumba Samba Reggae, grupo fundado em 2009, traz dinâmicas das músicas afro-baiana e jamaicana. Com composições que tem um forte apelo no combate ao racismo, na valorização da mulher preta, no processo histórico africano – muito além do negro escravizado, ou seja, elevando a auto-estima do povo negro com fundamentos e contundências no ritmo envolvente dos tambores.

Por acreditar que a música está além de ritmo e sonoridade, o grupo Bat Macumba Samba Reggae, de Ribeirão Preto-SP, apresenta o seu primeiro álbum -intitulado “MEUS ANCESTRAIS”.

Com influências no Afrocentrismo, ideologia cultural e política, baseia-sena centralidade da África e africanos. Citando a população negra da diáspora, rompe com a hegemonia da cultura ocidental e propõe um olhar profundo para as cosmovisões ancestrais do continente mãe.

O show é composto por vinhetas muito bem elaboradas que se entrelaçamaos tambores e às composições autorais, tendo como destaque a música “África Perdida” que relata e denuncia de forma clara e objetiva as iniquidades impostas pelo colonizador ao homem negro e à mulher negra. Fatos que persistem na atualidade, por isso a urgência deste trabalho, com o intuito de conscientização.

O grupo atualmente é formado por: Rudah Felipe (voz, composições earranjos), Andrea Mille (voz e surdo e percussões), Ariane Mille (voz e contra-surdo), Marcelo Barbosa (voz, concepção eletrônica e caixa), Amarildo “Bob Júnior” Pereira (voz e timbal), Cauê Cesar (repinique) .

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CONHEÇA O PROJETO CYPHER ROOTS “CELEBRAÇÃO”.

O projeto Cypher Roots lançou no dia 05 fevereiro o vídeoclipe Celebração. A música “Celebração“, é a terceira  publicado do projeto Cypher Roots e tem como idealizador Phanton e a produção é do Indião.
E o responsável pela captação, edição e finalização de  materiais audiovisuais foi Niko HD. O grupo possui um  estilo Reggae Music que mescla o Rap com varias  referências negras.Nesse novo vídeo clipe tem seis  integrantes,Phanton, Buia Kalunga, Sistah Chilli, Daniel Yoruba, Xan P e  Gustavo Dread. Os outros dois trabalhos anteriores #1raizes e  #2 Redenção, tem a mesma pegada da #3 Celebração, vale  apena conferir no YouTube canal do projeto Cypher Roots.

Confira”Celebração“logo abaixo

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Novo clipe de Buia Kalunga tem a pergunta que não quer calar:

Pra Onde Vamos?

Lançado na Web no último dia 14/12, o clipe é uma síntese de algumas de nossas angustias, dúvidas e reflexões no período mais incógnito da política nacional atualmente.

Buia Kalunga é músico, arte educador e membro do Kilombagem , morador de Santo André, costuma trazer em suas letras uma pedrada forte questionando o sistema capitalista e suas formas de opressão, e aqui não foi diferente, “Pra Onde Vamos?” é quase um retrospecto dos acontecimentos políticos de 2016.

Buia Kalunga
Buia Kalunga

Em seu novo clipe “Pra Onde Vamos?”, nos deparamos com um cenário de guerrilha urbana, bem verossímil no que diz respeito à criminalização e perseguição sistemática aos militantes e movimentos sociais nos últimos anos, destacando-se palavras que estão na ordem do dia como a campanha pela libertação de Rafael Braga, preso no tocante as manifestações de Junho de 2013. Há uma mescla de ficção e realidade.

O clipe de tem produção coletiva e foi feito a baixo custo com a ajuda de amigos e familiares. É dirigido por Raoni Gruber e Gleice Neves. A música foi produzida por Buia e Dj Crick (Studio Kasa), e tem como base a canção do saudoso sambista mangueirense Cartola, “Preciso Me Encontrar”.


Quero destacar algo que considerei bem otimista e poético no clipe, a participação especial do Sr. Alexandre, o avô de Buia, um primo legítimo de Maria Bonita, que interpreta um cangaceiro pronto pro que der e vier, num recado fundamental, em tempos de derrotas para a classe trabalhadora (como a aprovação da PEC 55 semana passada), de que só há uma resposta possível pra pergunta “Pra Onde Vamos?”: PRA LUTA!

Parabéns pelo trabalho camarada, seguimos juntos, a kilombagem  continua!

Agora para tudo e ESCUTA O SOM!!!

Buia Kalunga – Pra Onde Vamos? (Clipe Oficial)